Desempenho negativo do Real influenciado por tensões globais – F5 Notícias

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A moeda brasileira enfrentou uma semana desafiadora, afetada por uma série de fatores internos e externos. A busca por retornos mais altos nas taxas de juros dos EUA e a preferência pela segurança após os recentes conflitos no Oriente Médio foram os principais impulsionadores dessa queda. Especificamente, as tensões renovadas entre Israel e Irã acrescentaram pressão ao cenário global.

No Brasil, além das preocupações externas, questões domésticas também pesaram no desempenho dos ativos locais. A incerteza em torno da intervenção nas estatais e a proposta de redução da meta fiscal de 2025 contribuíram para aumentar a aversão ao risco dos investidores. O presidente do Banco Central do Brasil reconheceu a influência desse ambiente de incerteza, indicando uma possível redução no ritmo de cortes na taxa de juros.

Nos Estados Unidos, o dólar fortaleceu-se diante de indicadores econômicos positivos, levantando expectativas de que o Fed adiará os cortes na taxa de juros. Relatórios como o de inflação de março e as vendas no varejo superaram as projeções, aumentando a confiança na economia americana. No entanto, os mercados agora não antecipam totalmente o início do ciclo de cortes até novembro.

Na Europa, o euro também se valorizou devido à busca por segurança após os conflitos no Oriente Médio. No entanto, a perspectiva de cortes nas taxas de juros pelo Banco Central Europeu é iminente, dada a condição econômica desafiadora da região. A divulgação dos próximos índices de inflação e do PIB no final de abril será crucial para moldar o cenário cambial na Europa.

Em resumo, o cenário global incerto continua a exercer pressão sobre o Real e outras moedas de mercados emergentes, enquanto os investidores monitoram de perto os desenvolvimentos econômicos e geopolíticos em todo o mundo.

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